segunda-feira, março 11, 2013

O desenvolvimento do anime no Brasil

As  animações  japonesas  ganharam  um  destaque considerável  ao  longo  dos anos,  não apenas  por seus  gráficos  detalhados  e  por seus enredos fantasiosos,  mas principalmente pela  forma  como demonstram o sentimento humano. Elas têm conquistado o coração de crianças e adultos ao  redor do  mundo  inteiro  com  suas  lições de vida.  Tornando-se,  de certa  forma,  parte da história  pessoal destas pessoas.


O primeiro anime a ser exibido nas televisões brasileiras foi Gigantor, Homem de Aço. A animação passou no canal Tubi, nas décadas de 70. Contava a história de um robô movido a propulsão por jatos em suas costas, controlado por um garoto de 12 anos chamado Jimmy Sparks. Como todo clássico, eles lutavam em prol da paz, combatendo o crime e o terrorismo. Embora tenha sido uma série de sucesso e o primeiro anime a ser apresentado no país os que realmente marcaram presença foram Dragon Ball Z e CDZ (Cavaleiros do Zodíaco). Lançado no Brasil no ano de 1994, CDZ conquistou centenas de fãs, dando início a uma verdadeira febra pelas animações japonesas. Se tornando o "primeiro amor" da grande maioria dos otakus nacionais.


Mais tarde vieram os outros “gigantes”, como Pokémon, Digimon, Fullmetal Alchemist e Hunter x Hunter. É praticamente impossível que exista alguma pessoa cuja infância não tenha sido marcada por um desses nomes. Alguns anos depois, a rede de televisão SBT, decidiu investir novamente no gênero, trazendo dois dos maiores nomes da atualidade: Naruto e One Piece. Embora o segundo não tenha causado tanto efeito quanto o primeiro, eles foram o suficiente para criar uma nova onde de fãs e despertar a antiga paixão de alguns.

No entanto, a transmissão de animes teve uma queda considerável ao longo dos anos. Estranho, não? Os motivos para isso podem ser muitos, desde a pirataria ao desinteresse das grandes transmissoras. Algumas afirmam que colocar ao ar cenas de luta tão sangrentas, como as que estas animações normalmente apresentam, prejudicaria a imagem da emissora. E ainda há a distribuição ilegal pela internet que prejudica a venda dos produtos. "Por que pagar por aquilo que se pode ter de graça?". Apesar das baixas e das críticas os números mostram o contrário. Enquanto o interesse da mídia diminui, o número de otakus e otomes cresce. Como explicar isso? Bem, acho que são poucas as pessoas que sabem a resposta...



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